Brasil e China apresentarão proposta de paz para Guerra na Ucrânia; governos buscam apoio de 15 países

Troca de farpas de Lula com o ucraniano Zelensky na ONU chamou atenção para a iniciativa, que não tem respaldo de americanos e europeus O presidente Lula discursa durante abertura da Assembleia Geral da ONU — Foto: Michael M. Santiago/Getty Images/AFP Na véspera de representar o Brasil numa reunião na qual será apresentada a um grupo de cerca de 15 países a proposta de paz para a guerra entre Rússia e Ucrânia elaborada junto à China, o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, mostrou-se otimista, destacou o que enxerga como o papel do Brasil como “líder do Sul Global” e disse que a rejeição do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à iniciativa “não a afeta em nada. Não é desprezo, mas é preciso ver a realidade”. Amorim considera que tanto na Assembleia Geral da ONU quanto em todas as reuniões paralelas realizadas em Nova York, o Brasil “mostrou ser uma referência”. Sem surpresas Sua afirmação contrasta com a de fontes de governos estrangeiros, analistas e diplom...